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Estados decidem manter bancos
da Sucursal de Brasília
Embora o governo tenha adotado medidas para estimular a redução do setor público na área financeira, os governadores de 11 Estados e do Distrito Federal decidiram tomar empréstimos do Tesouro Nacional apenas para sanear seus bancos estaduais, mantendo o controle acionário das
instituições.
Levantamento do governo mostra que devem manter bancos comerciais, além do Distrito Federal,
os seguintes Estados: São Paulo,
Goiás, Piauí, Amazonas, Paraíba,
Paraná, Sergipe, Pará, Espírito
Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Os seis últimos vão receber ajuda
do governo federal para sanear
seus bancos estaduais.
O ministro interino da Fazenda,
Pedro Parente, disse que não será
prorrogado o prazo para os Estados que queiram sanear seu banco
com até 50% de ajuda do governo.
Haverá prorrogação até junho
somente no prazo para os que
queiram financiamento para liquidar, privatizar ou transformar
seu banco estadual em agência de
fomento.
Nesses três casos, a ajuda do governo poderá chegar a 100% dos
recursos necessários.
O programa para reduzir a presença do setor público na área financeira foi adotado em conjunto
com a renegociação da dívida dos
Estados e seu prazo final também
terminaria hoje.
Rio Grande do Sul
Em alguns casos, o governo negociou a privatização ou fechamento de um banco e deixou o Estado sanear e manter uma segunda instituição.
No Rio Grande do Sul, por
exemplo, o Estado liquidou a Caixa Econômica Estadual e manterá
o Banrisul em funcionamento,
disse Parente.
A situação é parecida em São
Paulo. O governador Mário Covas
(PSDB) transferiu para o Tesouro
Nacional o controle acionário do
Banespa, mas conseguiu manter
nas mãos do Estado a Nossa Caixa
Nosso Banco.
Nos Estados de Mato Grosso e
Alagoas, os bancos estaduais foram liquidados após acordo com
os governadores.
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