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Ministério diz que fará mutirão até dezembro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além de pressionar diretamente o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva pela liberação da
suplementação orçamentária
prometida, o Incra (Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e o Ministério
do Desenvolvimento Agrário
prometem uma espécie de mutirão até o final do ano em busca da meta de 115 mil famílias
assentadas até dezembro.
A maioria das medidas foi
adotada na semana passada.
Para aumentar o número de
desapropriações de terra e sua
capacidade operacional, o Incra editou uma norma de execução para que seja permitido
apenas um engenheiro agrônomo numa vistoria de área. Até
então, era obrigatória a presença de pelo menos dois técnicos.
Comunicado
Também na semana passada,
o presidente do Incra, Rolf
Hackbart, enviou comunicado
por escrito a todas as superintendências regionais do órgão
solicitando que algumas etapas
de desapropriação fossem feitas simultaneamente, o que
tende a encurtar o prazo em
pelo menos 30 dias.
Entre a edição do decreto de
desapropriação e a entrada da
família no lote, algumas etapas
devem ser cumpridas pelo Incra. O processo, que costuma
levar de quatro a cinco meses,
poderá cair para três, caso não
haja contestação judicial do
proprietário que teve suas terras desapropriadas para fins de
reforma agrária.
"Fluxo"
O problema do Incra, segundo o superintendente nacional
de Desenvolvimento Agrário,
Carlos Guedes de Guedes, é seu
próprio "fluxo", e não o "estoque" de terras.
Na sede do Incra, em Brasília,
estão em fases burocráticas
áreas com capacidade de assentamento de pelo menos 32,8
mil famílias.
Outras 26 mil famílias, segundo o governo, podem ser
assentadas em terras públicas
no segundo semestre deste
ano.
(EDS)
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