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PREVIDÊNCIA
Prefeito do PT muda
projeto e
isenta inativo
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Raul
Pont (PT), modificou o projeto de
lei que trata do regime previdenciário municipal.
As alterações introduzidas pelo
prefeito isentam os servidores
inativos de contribuir para o sistema, o que se adapta a recente decisão do STF (Supremo Tribunal
Federal).
"O projeto sofreu uma contestação a partir da decisão do Supremo de que os pensionistas e aposentados não podem contribuir",
disse Pont.
O prefeito de Porto Alegre reconheceu que a decisão foi influenciada, também, pelo posicionamento petista contra a contribuição dos inativos.
O assunto se tornou polêmico
dentro do partido devido à determinação dos seus governadores
em não fazer a cobrança.
Bancada
"A nossa bancada em Brasília
vem defendendo há muito tempo
uma previdência única para o
país, com teto bem determinado,
com cobrança universal, princípios de proporcionalidade, de
progressividade e solidariedade",
afirmou o petista.
De acordo com Pont, o PT aceita a cobrança dos inativos, desde
que haja equiparação aos servidores da ativa também em relação
aos vencimentos.
No governo gaúcho, administrado pelo também petista Olívio
Dutra, há cobrança de 2% sobre
os inativos.
Como ela já vigora desde a administração anterior e se incorporou à receita, Pont considera mais
difícil retirá-la.
Progressividade
No caso da prefeitura, o projeto
previa para os inativos a seguinte
progressividade: 8% até R$
376,60, 9% de R$ 376,61 a R$
627,66, 11% de R$ 627,67 a R$
1.255,32 e 13% para salários acima
de R$ 1.255,33.
A progressividade deixa de valer para os servidores da ativa, que
contribuirão com 8%.
Ao todo, 33% da folha de Porto
Alegre é gasta com vencimentos
de aposentados e pensionistas.
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