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SAIBA MAIS
Folha revelou contas na edição de 10 de junho
DA REDAÇÃO
No dia 10 de junho deste
ano, a Folha revelou que a
polícia da ilha de Jersey, paraíso fiscal no canal da Mancha, bloqueou contas com
cerca de US$ 200 milhões em
nome de Paulo Maluf e de
seus familiares. O ex-prefeito paulistano negou ter contas em Jersey ou em qualquer outro paraíso fiscal.
O Ministério Público de
São Paulo enviou à polícia de
Jersey um pedido formal para obter resposta sobre movimentação financeira de
Maluf. No dia 20 de agosto, a
Justiça quebrou os sigilos
bancário e telefônico de Maluf e de mais seis familiares.
O governo da Suíça confirmou às autoridades brasileiras que Maluf foi beneficiário de conta aberta no Citibank de Genebra, em julho
de 1985. O dinheiro foi transferido ao Citibank em Jersey
em janeiro de 1997. Em 27 de
agosto, a Justiça decidiu quebrar o sigilo fiscal de Maluf.
No dia 1º de outubro, o juiz
Fernando Gonçalves, da 8ª
Vara Federal Criminal de
São Paulo, deferiu pedido
para que sejam requisitadas
informações ao governo dos
Estados Unidos sobre o registro na sede do Citibank,
em Nova York, de transações feitas por Paulo Maluf.
No dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, José Gregori, encaminhou ao Itamaraty
o pedido de quebra de sigilo
bancário de Maluf no exterior, enviado às autoridades
da Suíça e do Reino Unido.
Em 10 de outubro, o Superior Tribunal de Justiça decidiu por unanimidade que é
responsabilidade da Justiça
Federal de São Paulo, e não
da estadual, investigar as
contas de Maluf em Jersey.
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