São Paulo, quarta-feira, 31 de outubro de 2001

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Folha revelou contas na edição de 10 de junho

DA REDAÇÃO

No dia 10 de junho deste ano, a Folha revelou que a polícia da ilha de Jersey, paraíso fiscal no canal da Mancha, bloqueou contas com cerca de US$ 200 milhões em nome de Paulo Maluf e de seus familiares. O ex-prefeito paulistano negou ter contas em Jersey ou em qualquer outro paraíso fiscal.
O Ministério Público de São Paulo enviou à polícia de Jersey um pedido formal para obter resposta sobre movimentação financeira de Maluf. No dia 20 de agosto, a Justiça quebrou os sigilos bancário e telefônico de Maluf e de mais seis familiares.
O governo da Suíça confirmou às autoridades brasileiras que Maluf foi beneficiário de conta aberta no Citibank de Genebra, em julho de 1985. O dinheiro foi transferido ao Citibank em Jersey em janeiro de 1997. Em 27 de agosto, a Justiça decidiu quebrar o sigilo fiscal de Maluf.
No dia 1º de outubro, o juiz Fernando Gonçalves, da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo, deferiu pedido para que sejam requisitadas informações ao governo dos Estados Unidos sobre o registro na sede do Citibank, em Nova York, de transações feitas por Paulo Maluf.
No dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, José Gregori, encaminhou ao Itamaraty o pedido de quebra de sigilo bancário de Maluf no exterior, enviado às autoridades da Suíça e do Reino Unido. Em 10 de outubro, o Superior Tribunal de Justiça decidiu por unanimidade que é responsabilidade da Justiça Federal de São Paulo, e não da estadual, investigar as contas de Maluf em Jersey.


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