free-lance para Folha Campinas

A greve dos servidores sobrecarregou ontem o atendimento no Hospital de Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e no Celso Pierro, da PUC-Campinas, que atendeu mais pacientes que o previsto.
Anteontem, o Celso Pierro atendeu 50% mais. O HC, porém, teve procura abaixo da média diária.
Até as 13h de ontem haviam sido atendidos 305 pacientes no hospital. A média de atendimento pela manhã, segundo a assessoria de imprensa do Celso Pierro, é de aproximadamente 240 pessoas.
A média de atendimento por dia na unidade é de 510 pessoas. O número já havia sido superado às 14h30 de ontem, quando haviam sido atendidas 531 pacientes.
Na segunda-feira, o Celso Pierro atendeu 758 pessoas. A direção do hospital, que fica no Jardim Ipaussurama (região oeste), está recebendo a demanda de pelo menos três prontos-socorros municipais, onde os funcionários públicos estão em greve.
O movimento também aumentou a procura no HC, segundo o superintendente da unidade, Paulo Eduardo Rodrigues da Silva.
Segundo ele, o hospital tinha 87% de seus leitos preenchidos no período da manhã. A unidade tinha 351 leitos em operação, pois dez já haviam sido desativados.
Segundo o superintendente do hospital, o preenchimento total das vagas é comum no período da tarde. "Não há um aumento muito grande, mas foi percebida uma superlotação no hospital, o que não é comum", disse.
Para o médico, o hospital da PUC é mais procurado que o da Unicamp devido à proximidade com outros prontos-socorros.
Os pacientes que procuram o hospital da PUC normalmente usariam os serviços dos prontos-socorros do Jardim São José, Ouro Verde e do Hospital Municipal Mário Gatti.



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