Campinas, Quinta-feira, 07 de Junho de 2001

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OUTRO LADO
Empresas negam uso irregular de aterro industrial

DA FOLHA CAMPINAS

As empresas ouvidas pela Folha ontem negaram ter depositado lixo tóxico no aterro industrial Mantovani.
A Basf, de Guaratinguetá, informou ontem que solicitou à Cetesb, no dia 28 de maio, a anulação do auto de infração porque não depositou os resíduos no aterro. A empresa disse ter utilizado um aterro para resíduos industriais menos perigosos, que pertencia ao mesmo dono.
A Embraer, de São José dos Campos, informou que não encontrou em seus registros contábeis e administrativos, desde 91, dados de que a empresa tenha destinado resíduos para o aterro Mantovani.
A direção da CBTI (Companhia Brasileira de Tecnologia Industrial), de Valinhos, informou que não utilizou o aterro.
O gerente de programas da Texas Instruments Brasil em Campinas, Daniel Storch, achou estranha a empresa ser citada como suposta poluidora do aterro.
A Buckman do Brasil informou que não utilizou o aterro de Santo Antônio de Posse.
A direção da Robert Bosch informou ontem, por meio de sua assessoria, que prefere conhecer o conteúdo da reportagem para se posicionar.
A DaimlerChrysler, antiga Mercedes-Benz, informou que utilizou o aterro por um período curto.
A Johnson & Johnson informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não poderia comentar as acusações.
O proprietário do aterro, Waldemar Mantovani, foi procurado pela Folha em sua empresa, a Rebrasoil, em Santo Antônio de Posse, mas não atendeu a reportagem.
Na Indústria Campineira de Sabão e Glicerina, na Monte D'Oeste Indústria e Comércio de Materiais Elétricos, e na Itoil, todas de Campinas, os responsáveis não foram localizados para comentar o assunto ontem.
A Folha também procurou, no final da tarde de ontem, a direção das empresas DuPont e Texaco, de Paulínia, Vitória Química, de Valinhos, Cagico e Moinhos Cruzeiro do Sul, de Jaguariúna, CIM Citros, de Limeira, Filtros Mann, de Indaiatuba, e Indústria Elétrica Marangoni, de Mogi Mirim, mas não conseguiu localizar nenhum dos responsáveis.
A Folha não conseguiu entrar em contato com a Sospo Indústria e Comércio Ltda., de Jacareí, com a Ciquine Companhia Petroquímica, de Taubaté, e com a New Part Investimentos e Empreendimentos, de São José dos Campos.


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