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OUTRO LADO
Acusados pela CPI negam envolvimento
DA FOLHA CAMPINAS
Falta de provas e excesso nas
ações de acusação. É essa a avaliação das pessoas que tiveram
seus nomes inclusos na lista de
pedidos de indiciamento feito
pela CPI.
O advogado Arthur Eugênio
Mathias foi apontado pela comissão como um dos principais suspeitos de atuarem em
uma quadrilha especializada
no roubo de cargas.
Chegou a ser apontado como
"braço jurídico" do empresário
foragido William Walder Sozza
nas ações criminosas, foi preso
após prestar depoimento à CPI
em Campinas, teve seu escritório invadido e seus materiais
foram apreendidos.
Foi acusado por suposto crime de narcotráfico, crime organizado, roubo de cargas e lavagem de dinheiro.
"A CPI não apresenta nenhuma prova, criou fatos irreais e
elaborou um documento fictício", disse Mathias.
O advogado desqualificou o
relatório como prova de crime
e afirmou que conseguiu no
STF (Supremo Tribunal Federal) uma medida que proíbe
que os materiais apreendidos
em seu escritório sejam usados
como prova contra ele.
O legista Fortunato Badan
Palhares também foi acusado
pela CPI. A comissão pediu seu
indiciamento por suposta
emissão de laudo médico falso,
prestação de serviços ao crime
organizado e sonegação fiscal.
A advogada do legista, Tereza
Dóro, afirmou que a CPI não
conseguiu prova alguma contra o cliente e desqualificou os
trabalhos da comissão.
"Essa CPI começa com abuso
e termina com sensacionalismo", disse a advogada de Badan Palhares.
O empresário Alexandre Negrão, informou, por meio de
seu advogado Rui Ferreira Pires Sobrinho, que não tem
qualquer envolvimento com a
lavagem de dinheiro.
O vereador Roberto Mingone
(PFL), um dos nomes citados,
mas que não entrou para a lista
dos indiciamentos, afirmou
que as denúncias prejudicaram
sua vida pública.
"Fizeram a parte deles (deputados), e a verdade foi provada", disse Mingone.
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