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Crise atinge outras universidades
free-lance para a Folha Campinas
As três universidades estaduais
paulistas beiram um colapso financeiro devido ao mau gerenciamento das suas folhas de pagamento.
A análise é do economista da
Unicamp especializado em gestão
de universidades públicas Ricardo
Carneiro, que considera determinante do agravamento da crise a
queda de arrecadação do ICMS e a
desvalorização do real, que interferiram na manutenção da estrutura
mantida com equipamentos e produtos importados.
Carneiro afirmou que a Unesp
(Universidade Estadual Paulista) e
a USP (Universidade de São Paulo)
são a "Unicamp amanhã".
"Se quebrarem, elas vão quebrar
primeiro, pois as folhas de inativos
delas são maiores, já que são mais
antigas que a Unicamp".
No entanto, ele descarta a "quebra" da Unicamp nos próximos
meses. "O que estão dizendo por aí
é que a universidade não vai pagar
os salários de maio. Acho que isso
vai demorar mais para acontecer,
mas, se ninguém tomar providências, vai acabar acontecendo", afirmou o economista.
A reitoria da Unicamp, segundo
seu assessor para assuntos orçamentários, Mário Presser, desconsidera a possibilidade de quebra financeira da universidade nos próximos meses.
"As expectativas de todo mundo
são que a movimentação financeira volte a crescer nos próximos
meses, o que aumentaria a arrecadação do ICMS e amenizaria a situação de risco", disse.
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