Campinas, Sábado, 14 de Julho de 2001

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Febre amarela faz população cair 75% em 1889

FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

No verão de 1889, a febre amarela invadiu Campinas e quase a transformou em uma cidade deserta. A doença matou mais da metade da população, estimada em 15 mil habitantes.
Muitos moradores, apavorados, deixaram a cidade, que teve sua população reduzida a menos de 4.000 pessoas. O Instituto Adolfo Lutz calcula em 75% a parcela da população que saiu da cidade.
A febre amarela foi motivada pela existência de grupos de maior risco, principalmente migrantes, que se instalavam nas áreas de mata para promover a derrubada de florestas.
As primeiras referências sobre a ocorrência de casos de febre amarela no Brasil são de 1685, quando ocorreu um surto em Olinda, Recife e outras cidades do interior pernambucano.
Em 1849, a doença reapareceu em Salvador, por meio de um navio procedente de Nova Orleans (EUA) e Havana (Cuba). A doença infectou os portos e se espalhou pelo litoral do país.
No interior de São Paulo, a febre amarela acompanhou as linhas férreas que transportavam o café para o porto de Santos.


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