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Febre amarela faz população cair 75% em 1889
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
No verão de 1889, a febre amarela invadiu Campinas e quase a
transformou em uma cidade deserta. A doença matou mais da
metade da população, estimada
em 15 mil habitantes.
Muitos moradores, apavorados,
deixaram a cidade, que teve sua
população reduzida a menos de
4.000 pessoas. O Instituto Adolfo
Lutz calcula em 75% a parcela da
população que saiu da cidade.
A febre amarela foi motivada
pela existência de grupos de
maior risco, principalmente migrantes, que se instalavam nas
áreas de mata para promover a
derrubada de florestas.
As primeiras referências sobre a
ocorrência de casos de febre amarela no Brasil são de 1685, quando
ocorreu um surto em Olinda, Recife e outras cidades do interior
pernambucano.
Em 1849, a doença reapareceu
em Salvador, por meio de um navio procedente de Nova Orleans
(EUA) e Havana (Cuba). A doença infectou os portos e se espalhou
pelo litoral do país.
No interior de São Paulo, a febre
amarela acompanhou as linhas
férreas que transportavam o café
para o porto de Santos.
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