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Quebra de sigilo será pedida
da Folha Campinas
O deputado estadual Renato
Simões (PT) vai pedir hoje em
seu depoimento a quebra do sigilo bancário da ex-promotora
da Vara da Infância e da Juventude de Jundiaí Maria Inês de
Oliveira Bicudo e do Comej
(Centro de Orientação ao Menor de Jundiaí).
Simões também é presidente
da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado.
Um relatório elaborado pela
comissão, que deve ser entregue à CPI hoje, aponta suspeitas na ligação entre o Comej e a
Ami, entidade que faz agenciamento de adoções internacionais e financia entidades do
Terceiro Mundo que trabalham com crianças carentes.
De acordo com o relatório da
comissão, o Comej foi fundado
em 18 de dezembro de 86, mas
só foi registrado em maio de 90.
Um dos fundadores é a promotora.
Uma ata do Comej com data
de 88 registra a demissão da
promotora da diretoria da entidade jundiaiense, por motivo
de suas atribuições na Promotoria da Infância e da Juventude de Jundiaí.
No entanto, a comissão localizou em 94 um registro de atividades do Comej em que a
promotora assina o documento como coordenadora da entidade, segundo a comissão da
Assembléia.
Neste mesmo registro, o juiz
Luiz Beethoven Giffoni Ferreira é citado como membro da
Comissão de Direitos Humanos do Comej.
Simões vai pedir que a CPI investigue quantas crianças foram adotas por meio da Ami e
quantas delas passaram pelo
Comej.
A Comissão conclui o relatório apontando como "pouco
ética" a relação entre a promotora e a Ami.
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