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Polícia não sabia que alvo era membro do PCC
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
O principal alvo do resgate de
ontem feito pelo PCC, Antônio
Nunes Caetano, o Toninho Sharp,
estava preso em Americana havia
quase um mês.
Ele foi detido com o nome de
Antônio de Camargo Manso pela
Polícia Militar e pela Polícia Federal em uma chácara de Piracicaba,
no último dia 29 de abril.
A polícia encontrou com ele, na
chácara, pistolas, fuzis, granadas,
perucas, carteiras funcionais de
policiais civis e um estatuto do
PCC.
Na oportunidade, também foram presos com Toninho os irmãos Ronaldo Cássio Ziemmer e
Ricardo César Ziemmer.
Segundo a polícia, o apelido Toninho Sharp vêm de um roubo a
uma concessionária da empresa
Sharp em São Paulo, realizado pelo resgatado. A polícia não informou maiores detalhes sobre o assalto.
Apesar de ter sido flagrado com
um estatuto do PCC pela PM em
Piracicaba, Toninho não havia sido identificado, após sua prisão,
como um membro da facção criminosa pela Polícia Civil de Americana, que administra a cadeia
pública.
"Não sabíamos da ligação de
um detento de Americana com o
PCC e vamos investigar isso. Se tivéssemos conhecimento dessa
possibilidade, a segurança na cadeia seria reforçada", disse o delegado-seccional adjunto da cidade,
Roberto José Daer.
PCC
A organização criminosa PCC
também foi responsável pela megarrebelião ocorrida no dia 18 de
fevereiro, que atingiu 29 penitenciárias do Estado.
O PCC também é suspeito do
sequestro da médica Eulália Pedrosa Almeida, no último dia 17
de abril. Ela é filha do diretor da
Casa de Custódia de Taubaté, José
Ismael Pedrosa.
No último dia 24 de maio, os integrantes da quadrilha foram acusados de provocar a morte de
quatro presos de facções adversárias na Penitenciária de Itirapina.
Os detentos mortos no local foram decapitados.
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