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Devolução de Evelyn, 3, é polêmica
da Folha Campinas
O único caso de sentença dada
pelo juiz Luiz Beethoven Giffoni
Ferreira de quebra de pátrio poder
revogada pelo Tribunal de Justiça
de São Paulo está parado por problemas de burocracia. O TJ ainda
não fez contato com o Itamaraty
para dar início às negociações com
a Embaixada da Alemanha para a
rever uma adoção.
Os alemães Jurgen e Brigitta
Sand adotaram duas crianças de
Jundiaí, Evelyn e Lucas.
Mas o caso da adoção de Evelyn,
3, autorizada pelo juiz, deve abrir
uma discussão entre as embaixadas. Os desembargadores da Câmara Especial decidiram que as
provas dos supostos maus-tratos
da mãe, Elisângela Cordeiro Rodrigues, eram "frágeis". Sem a
quebra do pátrio poder a adoção
não pode acontecer.
Para autorizar a ida de Evelyn para a Alemanha, o então juiz de Jundiaí se baseou em uma informação, que teria sido equivocada, do
próprio Tribunal de Justiça.
Um juiz assessor da presidência
do tribunal teria informado que a
sentença de Jundiaí tinha sido confirmada, mas ela foi derrubada.
Apesar da alegação dessa suposta
falha na comunicação, Ferreira teria se "apressado" em autorizar a
adoção, pois o ideal seria aguardar
a publicação no "Diário Oficial" do
Estado. "Mesmo com a decisão da
Justiça, ainda não tenho notícias
de minha filha", disse Elisângela.
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