Campinas, Domingo, 23 de maio de 1999

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Devolução de Evelyn, 3, é polêmica

da Folha Campinas

O único caso de sentença dada pelo juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira de quebra de pátrio poder revogada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo está parado por problemas de burocracia. O TJ ainda não fez contato com o Itamaraty para dar início às negociações com a Embaixada da Alemanha para a rever uma adoção.
Os alemães Jurgen e Brigitta Sand adotaram duas crianças de Jundiaí, Evelyn e Lucas.
Mas o caso da adoção de Evelyn, 3, autorizada pelo juiz, deve abrir uma discussão entre as embaixadas. Os desembargadores da Câmara Especial decidiram que as provas dos supostos maus-tratos da mãe, Elisângela Cordeiro Rodrigues, eram "frágeis". Sem a quebra do pátrio poder a adoção não pode acontecer.
Para autorizar a ida de Evelyn para a Alemanha, o então juiz de Jundiaí se baseou em uma informação, que teria sido equivocada, do próprio Tribunal de Justiça.
Um juiz assessor da presidência do tribunal teria informado que a sentença de Jundiaí tinha sido confirmada, mas ela foi derrubada.
Apesar da alegação dessa suposta falha na comunicação, Ferreira teria se "apressado" em autorizar a adoção, pois o ideal seria aguardar a publicação no "Diário Oficial" do Estado. "Mesmo com a decisão da Justiça, ainda não tenho notícias de minha filha", disse Elisângela.




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