Campinas, Domingo, 28 de março de 1999

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Secretaria e DML não informam verba

free-lance para a Folha Campinas

Tanto a Secretaria de Estado da Segurança Pública como o DML (Departamento de Medicina Legal) da Unicamp não souberam informar, por meio de suas assessorias, o valor total da verba destinada às perícias nas ossadas que estão na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança informou que os dados sobre a condução das perícias só poderiam ser fornecidas pelo coordenador da Superintendência de Polícia Científica, Celso Perioli, que não atendeu à Folha.
O assessor de Perioli, José Domingos Moreira das Eiras, disse à Folha que procurasse pelo médico legista Antonio Francisco Bastos, diretor do IML (Instituto Médico Legal) de Campinas.
Bastos, entretanto, afirmou não ter responsabilidade alguma sobre o caso, já que não trabalhou nele.
"O trabalho foi todo feito por Badan. Trabalho com ele, mas não tive envolvimento como o caso. Quem pode responder é o Badan e o José Eduardo Bueno Zappa, que assumiu o caso depois do Badan", disse Bastos.
Zappa afirmou que só poderia dar informações técnicas sobre o caso e que não lidou com questões financeiras, como o convênio envolvendo a Unicamp e a compra de material para as pesquisas.
A Secretaria de Estado da Justiça, que também recebeu cópia do relatório elaborado pela Comissão de Transferência, informou que não tem responsabilidade sobre o caso.
A assessoria também não soube informar o motivo de as ossadas não terem sido transferidas para a USP, conforme a proposta da comissão, feita no ano passado.
A assessoria de imprensa da USP informou que o médico legista Edson Munhoz, indicado pela comissão para assumir o caso, mostrou-se favorável a conduzir as perícias, mas não pôde fazer isso porque não recebeu nenhum pedido oficial.



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