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Secretaria e DML não informam verba
free-lance para a Folha Campinas
Tanto a Secretaria de Estado da
Segurança Pública como o DML
(Departamento de Medicina Legal) da Unicamp não souberam informar, por meio de suas assessorias, o valor total da verba destinada às perícias nas ossadas que estão na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
A assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança informou
que os dados sobre a condução das
perícias só poderiam ser fornecidas pelo coordenador da Superintendência de Polícia Científica,
Celso Perioli, que não atendeu à
Folha.
O assessor de Perioli, José Domingos Moreira das Eiras, disse à
Folha que procurasse pelo médico
legista Antonio Francisco Bastos,
diretor do IML (Instituto Médico
Legal) de Campinas.
Bastos, entretanto, afirmou não
ter responsabilidade alguma sobre
o caso, já que não trabalhou nele.
"O trabalho foi todo feito por Badan. Trabalho com ele, mas não tive envolvimento como o caso.
Quem pode responder é o Badan e
o José Eduardo Bueno Zappa, que
assumiu o caso depois do Badan",
disse Bastos.
Zappa afirmou que só poderia
dar informações técnicas sobre o
caso e que não lidou com questões
financeiras, como o convênio envolvendo a Unicamp e a compra
de material para as pesquisas.
A Secretaria de Estado da Justiça,
que também recebeu cópia do relatório elaborado pela Comissão
de Transferência, informou que
não tem responsabilidade sobre o
caso.
A assessoria também não soube
informar o motivo de as ossadas
não terem sido transferidas para a
USP, conforme a proposta da comissão, feita no ano passado.
A assessoria de imprensa da USP
informou que o médico legista Edson Munhoz, indicado pela comissão para assumir o caso, mostrou-se favorável a conduzir as perícias,
mas não pôde fazer isso porque
não recebeu nenhum pedido oficial.
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