da Reportagem Local

A Interpol e a Polícia Federal prometeram abrir inquérito para apurar os processos de adoções internacionais supostamente praticadas pelo juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira da Vara da Infância e da Juventude de Jundiaí.
A determinação partiu do ministro da Justiça, Renan Calheiros.
A informação foi confirmada pelo chefe da divisão do Departamento de Polícia Federal da Interpol, Washington do Nascimento Melo.
A investigação será feita em conjunto com a Polícia Marítima e de Fronteiras e com a Interpol em outros países. Ontem, o chefe da divisão de Polícia Marítima, José Adalto Duarte, também confirmou as informações.
De acordo com Melo, serão verificadas a legalidade da saída das crianças e a localização de cada uma no exterior. Para isso, como informou, será necessária também a ajuda da Justiça dos países.
As investigações partem de um dossiê de 50 páginas entregue na semana passada pelas comissões de Direitos Humanos da Câmara Federal e da Assembléia Legislativa de São Paulo.
O relatório também foi entregue ao secretario Nacional de Direitos Humanos, José Gregori, ao diretor-geral da Polícia Federal, Vicente Chelotti, ao chefe do Departamento de Direitos Humanos do Itamaraty, embaixador Lúcio Amorim, e ao Ministério de Relações Exteriores. O dossiê aponta falhas em processos da destituição de pátrio poder movido pelo juiz.



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