Campinas, Segunda, 31 de maio de 1999

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Para comissão, efeitos das obras só serão percebidos em 2002

ALESSANDRO SILVA
da Folha Ribeirão
GONZALO NAVARRETE
da Reportagem Local

Os usuários das 28 estradas que passaram para a iniciativa privada no Estado de São Paulo vão começar a sentir o efeito das grandes obras viárias a partir de 2002.
Essa é a previsão da Comissão de Concessões, órgão ligado à Secretaria Estadual dos Transportes. Fazem parte desse pacote de grandes obras a construção da segunda pista da rodovia dos Imigrantes - já iniciada e considerada essencial para acabar com os congestionamentos para a Baixada Santista nos feriados e finais de semana- e o prolongamento da Bandeirantes.
A Comissão de Concessões informou que o cronograma das obras acabou sofrendo atrasos de até dois meses.
O principal motivo foi a crise econômica que atingiu o país no período. O movimento dos pedágios ficou 15% abaixo do projetado pelo governo. Atualmente, a receita mensal das praças de pedágio é de R$ 57 milhões.
Até o começo da assinatura dos contratos com a iniciativa privada, em março do ano passado, havia 23 praças operando nos 2.239 quilômetros de estradas que acabaram sendo privatizadas.
Em pouco mais de um ano de atividade, já são 46 postos em funcionamento, cobrando de R$ 1,30 a $ 4,40. Mais cinco praças de cobrança serão implantadas até o fim de junho.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas, Wilson Piccolo Soares, tem orientado caminhoneiros a buscar atalhos para fugir da cobrança, o que danifica rodovias vicinais com estrutura precária e motiva a instalação de pedágios municipais por parte das prefeituras.
A entidade, com sede em Ribeirão, começou a distribuir mapas no final do ano passado para explicar as rotas alternativas.



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