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Para comissão, efeitos das obras só serão percebidos em 2002
ALESSANDRO SILVA
da Folha Ribeirão
GONZALO NAVARRETE
da Reportagem Local
Os usuários das 28 estradas que
passaram para a iniciativa privada
no Estado de São Paulo vão começar a sentir o efeito das grandes
obras viárias a partir de 2002.
Essa é a previsão da Comissão de
Concessões, órgão ligado à Secretaria Estadual dos Transportes. Fazem parte desse pacote de grandes
obras a construção da segunda pista da rodovia dos Imigrantes - já
iniciada e considerada essencial
para acabar com os congestionamentos para a Baixada Santista
nos feriados e finais de semana- e
o prolongamento da Bandeirantes.
A Comissão de Concessões informou que o cronograma das
obras acabou sofrendo atrasos de
até dois meses.
O principal motivo foi a crise
econômica que atingiu o país no
período. O movimento dos pedágios ficou 15% abaixo do projetado
pelo governo. Atualmente, a receita mensal das praças de pedágio é
de R$ 57 milhões.
Até o começo da assinatura dos
contratos com a iniciativa privada,
em março do ano passado, havia
23 praças operando nos 2.239 quilômetros de estradas que acabaram sendo privatizadas.
Em pouco mais de um ano de atividade, já são 46 postos em funcionamento, cobrando de R$ 1,30 a $
4,40. Mais cinco praças de cobrança serão implantadas até o fim de
junho.
O presidente do Sindicato das
Empresas de Transporte de Cargas, Wilson Piccolo Soares, tem
orientado caminhoneiros a buscar
atalhos para fugir da cobrança, o
que danifica rodovias vicinais com
estrutura precária e motiva a instalação de pedágios municipais por
parte das prefeituras.
A entidade, com sede em Ribeirão, começou a distribuir mapas
no final do ano passado para explicar as rotas alternativas.
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