São Paulo, segunda-feira, 03 de abril de 2000


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Chuva adia sonho de ver mata atlântica

da Redação

Para quem queria conhecer a mais ameaçada das "rainforests" brasileiras, Brooks Yeager teve uma amostra apenas aceitável, na última quarta-feira. Foi justamente a chuva, sustento da floresta, que atrapalhou o roteiro ambiental preparado pelo Consulado Geral dos EUA em São Paulo.
A idéia era levá-lo até Bertioga, de onde o grupo partiria por uma trilha no coração da mata atlântica, ao pé da Serra do Mar. Ainda em São Paulo e sob chuvisco, chegou à van azul do consulado a notícia de barreiras caídas nas estradas do litoral paulista.
Em poucos minutos e muitas ligações de celulares, montou-se um programa alternativo: levar Yeager, 50, ao Parque Estadual da Serra da Cantareira, no norte do município. Uma hora e tanto de trânsito e o ex-ambientalista enfim chegava à mata atlântica. Mais precisamente, ao Núcleo da Pedra Grande do parque.
Mata atlântica, médio. A Cantareira tem na realidade uma mata secundária, rebrotada da floresta original que foi destruída até um século atrás. Chuva fina e neblina ajudavam a compor um cenário convincente de "rainforest".
No trecho de caminhada por trilha asfaltada em que a Folha acompanhou Yeager, nenhum macaco dos que vivem naquela parte do parque (bugios) deu as caras. Mas ouviam-se pássaros, e Yeager logo sacou seu binóculo da sacolinha de pano.
Antes de entrar para o Departamento de Estado, em 1993, ele passou 12 anos em ONGs conservacionistas tradicionais, como a Audubon Society e o Sierra Club. Considera-se um observador de pássaros " amador". (ML)


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