DA REDAÇÃO

Não é por acaso que três quartos do desmatamento na Amazônia ocorrem nos Estados do Mato Grosso e do Pará. Sobretudo no primeiro caso, a evidente tendência de aumento está diretamente associada com a expansão da fronteira agrícola. Leia-se: soja e pecuária.
Na sexta-feira passada, um estudo do Centro para Pesquisa Florestal Internacional (Cifor, organização sediada na Indonésia e dirigida pelo economista norte-americano David Kaimowitz) apontou o dedo para o crescimento dos rebanhos.
O relatório argumentava que a produção e a exportação de carne bovina brasileira estão crescendo rapidamente, e que 80% dessa expansão se dá em pastos da região. A lendária relação entre fast food e desflorestamento estaria deixando de se tornar uma lenda.
Outros estudos indicam, porém, que o papel da soja não pode ser minimizado, pois a rápida expansão desse agronegócio na região é que estaria capitalizando os pecuaristas.


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