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País quer pequeno produtor em
comércio de crédito de carbono
DA ENVIADA A BUENOS AIRES
O Brasil assinou, ontem, durante a COP-10 (10ª Conferência das
Partes da Convenção do Clima da
ONU), na Argentina, documentos de entendimento com Holanda, Itália e Áustria para estimular
projetos de MDL (Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo), uma
forma de os países ricos compensarem suas emissões de gases-estufa adquirindo cotas "limpas"
em nações em desenvolvimento.
O MDL está contemplado no Protocolo de Kyoto, acordo global
que prevê a redução a emissão de
gases de efeito estufa, e visa especialmente projetos de desenvolvimento sustentável, com combate
à pobreza e integração social.
O objetivo principal do Brasil é
criar programas de manutenção
de mata e reflorestamento para
serem utilizados como sumidouros de carbono, especialmente os
voltados à agricultura familiar.
Para atingir uma quantidade mínima para captar o interesse de
empresas estrangeiras, usando o
modelo agroflorestal, o governo
diz pretender unir pequenos projetos, oferecendo tecnologia, conhecimento técnico na área e uma
ligação com os compradores.
Trazer os EUA de volta às negociações de um acordo para depois
que Kyoto expirar, em 2012, tem
sido foco dos primeiros dias do
encontro. Raúl Estrada, negociador-chefe argentino, já ganhou o
apoio da UE para organizar dois
seminários em 2005 que deverão
discutir como expandir as formas
de reduzir emissões.
(CAm)
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