São Paulo, terça-feira, 19 de outubro de 2004

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PANORÂMICA

ASTRONOMIA

T. Pyle/Nasa/JPL-Caltech
Ilustração mostra disco de poeira em volta de uma estrela, com planetas já formados em seu interior; acima, em destaque, etapas do processo de colisão que dá origem aos sistemas planetários

Formação de planetas é mais violenta
O processo que dá origem aos planetas é ainda mais violento do que se imaginava, segundo observações feitas com o telescópio espacial de infravermelho Spitzer, da Nasa (agência espacial americana). Os astrônomos monitoraram 266 estrelas próximas com cerca de duas a três vezes a massa do Sol e idades variadas. Dessas, 71 possuíam discos de poeira ao seu redor, sugerindo a existência de um sistema planetário em formação. Os sinais observados pelo Spitzer indicam a ocorrência de colisões entre os pedregulhos formadores de planetas, os chamados planetesimais. Pelo que os astrônomos conseguiram ver, o processo que conduz à formação planetária é mais lento -pode durar até 100 milhões de anos antes de ser concluído- e mais turbulento -com inúmeros e violentos choques- do que antes se pensava. "É uma bagunça lá fora", disse George Rieke, da Universidade de Arizona em Tucson, primeiro autor das descobertas. "Estamos vendo que os planetas têm um longo e pedregoso caminho até crescerem totalmente." (DA REDAÇÃO)


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