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Constelação de satélites terá uso civil, diz UE
DA REPORTAGEM LOCAL
O Programa Galileo nasceu dentro da óptica da Comunidade Européia para ser
uma alternativa ao Sistema
de Posicionamento Global,
mas conhecido pela sigla em
inglês GPS, criado pelos norte-americanos para fins militares nos anos 1970.
A nova constelação de satélites -dos 30 que vão entrar em órbita até 2010 apenas um foi lançado- deverá
ser usada apenas para fins civis. Segundo Raimundo Nonato Mussi, representante
da AEB (Agência Espacial
Brasileira), em certas situações, os europeus também
poderão usar os dados do
programa para a guerra.
Apesar de a Comunidade
Européia não ter exigido
uma contribuição financeira
do Brasil na primeira fase, o
programa tem um custo de
3,2 bilhões. Parte desses recursos será financiada pelo
setor privado, que depois
também terá o direito de
vender serviços aos usuários
em geral. O plano de negócios feito pela União Européia -a parte técnica está
sob responsabilidade da
Agência Espacial Européia-
prevê que, em 2020, quase
3,6 bilhões de pessoas usarão
o sistema.
O lançamento do primeiro
satélite do programa Galileo,
o Giove-A (o termo, Júpiter
em italiano, tanto é uma homenagem ao astrônomo que
foi o primeiro a observar as
luas do planeta como corresponde às iniciais, em inglês,
da expressão "elemento de
validação em órbita de Galileu") em dezembro do ano
passado, além de ter sido histórico para a Comunidade
Européia, tem um grande
peso estratégico. É o início
de um sonho de ser independente dos Estados Unidos,
quando o assunto for localizar algo dentro do planeta.
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