São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2007

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País recorre a componente feito na Europa

DA REDAÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Para contornar a proibição, as firmas brasileiras passaram a recorrer a componentes feitos por empresas européias, que graças à paranóia americana abriram um novo nicho de mercado, o de produtos "Itar-free" (livres do Itar). A Opto trocou amplificadores e conversores de vídeo para poder usar equipamentos da Europa na câmera do CBERS-3.
Outra conseqüência das limitações é a criação de um verdadeiro mercado negro de itens listados pelo Itar. Muitos são comprados dos EUA por empresas européias -já que os países da Europa têm menos restrições- e reexportados, à revelia do Tio Sam, para países de eixos diversos, do bem e do mal.
Para Ricardo Cartaxo, usar componentes europeus não é uma solução 100% segura. "A Europa tem se mostrado aberta, mas até quando? A gente nunca sabe como vai ser o futuro das relações geopolíticas entre essas grandes potências", diz.

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