São Paulo, sábado, 27 de junho de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Experiência nacional teve início em 1996 "Cobaia" no Rio diz que foi discriminada
LUCIANA MENDINA free-lance para a Folha Primeira voluntária brasileira da fase inicial da pesquisa para uma vacina anti-Aids, iniciada há dois anos, Ana Lúcia Ricon de Freitas, 33, tornou-se vítima do preconceito social contra a doença. Embora não seja portadora do vírus HIV, ela afirma que teve de enfrentar o distanciamento dos colegas de trabalho e a perda de alguns amigos. A coordenação da pesquisa exigiu que os 30 voluntários não fossem portadores da doença nem pertencessem a nenhum grupo de risco. O experimento, realizado pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz e pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi concluída em 1997. Os voluntários desenvolveram anticorpos, mas o estudo não visava testar a eficácia da droga, segundo o coordenador Frits Sutmoller. "Isso está sendo feito numa fase posterior, nos EUA e na Tailândia. A resposta imunológica é passageira", disse Sutmoller. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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