DA REPORTAGEM LOCAL

O fundador da religião raeliana é o ex-jornalista esportivo francês Claude Vorilhon. Ele criou o movimento em 1973, depois de suposto encontro com homenzinhos verdes do espaço (segundo sua própria descrição) nos arredores de um vulcão.
Autonomeado enviado desses seres, Vorilhon, 55, adotou o nome Raël.
A clonagem é uma das peças fundamentais da filosofia raeliana. Por isso, em 1997, Raël fundou a Clonaid, companhia sediada nas Bahamas voltada para o desenvolvimento da tecnologia.
Em 2000, a direção da empresa passou às mãos da bioquímica francesa Brigitte Boisselier, 46, também uma bispa do Movimento Raeliano. Boisselier já foi professora de faculdade nos EUA e diretora de marketing de uma indústria química francesa, antes de assumir a empresa de clonagem.
Depois que iniciou seus experimentos pela Clonaid, ela teve seu laboratório nos EUA investigado pela FDA (agência de fármacos e alimentos naquele país). Depois de fechada a instalação, ela passou a realizar as pesquisas em outros países -sem revelar onde.
"Nós não gostamos dessa forma secretiva [sic] de realizar os trabalhos", diz David Uzal, representante da seita no Brasil. "Mas, enquanto a situação não é legalizada, não há outro meio." (SN)


Texto Anterior: Empresa quer abrir uma filial no Brasil
Próximo Texto: Análise: Dia sombrio para a história da ciência
Índice