São Paulo, terça-feira, 02 de fevereiro de 2010

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Pressionado para reduzir o deficit, Obama pede Orçamento de US$ 3,8 tri

A Casa Branca divulgou ontem uma proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2011 no valor de US$ 3,8 trilhões. O documento procura conciliar a necessidade de estimular a economia a gerar novos postos de trabalho e a pressão para reduzir o deficit americano.
No curto prazo, no entanto, o próprio governo prevê um deficit recorde de US$ 1,56 trilhão para o ano fiscal que termina em setembro, o que significa uma proporção de 10,6% do PIB -uma relação mais favorável seria da ordem de 3%, segundo economistas.
"Não podemos continuar gastando como se o deficit não tivesse consequências, como se o desperdício não importasse", disse Barack Obama.
O presidente incluiu na proposta que seguirá para o Congresso medidas estimadas em US$ 100 bilhões para criar empregos, entre elas benefícios fiscais para pequenos empresários que efetuarem contratações e medidas de estímulo para a classe média.
A proposta deve intensificar o jogo de acusações entre republicanos e democratas no Congresso em ano de eleições. Em discurso, Obama ressaltou que ao assumir o cargo o deficit estava na faixa de US$ 1,3 trilhão e que foi obrigado a gastar mais para evitar que a situação econômica do país se agravasse ainda mais em meio à crise.
Ainda ontem, em um relatório vital sobre defesa, os EUA indicaram que pretendem alterar formalmente a prioridade de preparação de suas Forças Armadas da capacidade de lutar duas grandes guerras convencionais ao mesmo tempo para a capacidade de lidar com uma série de conflitos localizados simultâneos. O Pentágono solicita um recorde de US$ 708 bilhões para o ano fiscal de 2011. Dinheiro B5 e Mundo A13


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