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Pressionado para reduzir o deficit, Obama pede Orçamento de US$ 3,8 tri
A Casa Branca divulgou ontem uma proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2011
no valor de US$ 3,8 trilhões. O
documento procura conciliar a
necessidade de estimular a economia a gerar novos postos de
trabalho e a pressão para reduzir o deficit americano.
No curto prazo, no entanto, o
próprio governo prevê um deficit recorde de US$ 1,56 trilhão
para o ano fiscal que termina
em setembro, o que significa
uma proporção de 10,6% do
PIB -uma relação mais favorável seria da ordem de 3%, segundo economistas.
"Não podemos continuar
gastando como se o deficit não
tivesse consequências, como se
o desperdício não importasse",
disse Barack Obama.
O presidente incluiu na proposta que seguirá para o Congresso medidas estimadas em
US$ 100 bilhões para criar empregos, entre elas benefícios
fiscais para pequenos empresários que efetuarem contratações e medidas de estímulo para a classe média.
A proposta deve intensificar
o jogo de acusações entre republicanos e democratas no Congresso em ano de eleições. Em
discurso, Obama ressaltou que
ao assumir o cargo o deficit estava na faixa de US$ 1,3 trilhão
e que foi obrigado a gastar mais
para evitar que a situação econômica do país se agravasse
ainda mais em meio à crise.
Ainda ontem, em um relatório vital sobre defesa, os EUA
indicaram que pretendem alterar formalmente a prioridade
de preparação de suas Forças
Armadas da capacidade de lutar duas grandes guerras convencionais ao mesmo tempo
para a capacidade de lidar com
uma série de conflitos localizados simultâneos. O Pentágono
solicita um recorde de US$ 708
bilhões para o ano fiscal de
2011. Dinheiro B5 e Mundo A13
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