|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Morador da favela diz que foi uma noite de horror
da Sucursal do Rio
A moradora da favela, M.,16,
disse que escutou o barulho dos
tiros quando ainda estava na sala
de aula na escola municipal Doutor Alberto Torres, próximo ao
morro. A estudante seguiu até a
favela preocupada com a família.
Logo que chegou, por volta das
19h30, foi avisada sobre o confronto. "A polícia disse que eu podia subir, mas não garantia a minha segurança."
M. chegou a voltar para escola a
procura de abrigo, mas não havia
ninguém. Ela e outros moradores
foram se refugiar na praça do Rinque, no centro de Niterói. "No início achei que não ia demorar muito", disse. Com o passar das horas, a polícia acabou abrindo o
portão que protege a praça. Cerca
de 200 pessoas tiveram de se acomodar em bancos e no chão.
A estudante disse que quase não
dormiu preocupada com a mãe,
que estava na favela.
A mãe de M., por sua vez, também passou a "noite em claro".
Quase morri de preocupação sem
saber onde minha filha estava."
Um rapaz de 24 anos disse que
as balas pareciam entrar dentro
das casas. "Foi uma noite de horror".
Texto Anterior: Violência: Guerra do tráfico expulsa 200 de casa Próximo Texto: EUA investigam tráfico no Brasil Índice
|