COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Computadores e cadernos com a relação dos fornecedores e compradores da distribuidora que adulterava frangos vencidos -ou próximos da data de vencimento- foram recolhidos pela polícia, segundo a Folha apurou. Os documentos ainda estão sendo analisados, mas há indício de que um dos compradores fornecia os frangos a escolas da cidade.
Anteontem foram encontradas 7,5 toneladas de frangos adulterados na distribuidora -que não tem alvará de funcionamento nem cadastro na vigilância sanitária. Há indícios de que um líquido fosse injetado nos frangos para aumentar seu peso e disfarçar o mau sabor.
Coxas e asas eram separadas e colocadas em embalagens de três empresas: "Tonho Caipira", "Frango da Vila" e o abatedouro "Avícola Floresta" -esta fechada pelo mesmo crime há alguns anos.
Segundo a delegada Nair Silva de Castro Andrade, foi pedido à Junta Comercial informações sobre as empresas. "Mas o importante agora é tirar o frango do mercado", diz.


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