EDMILSON ZANETTI
Carmelo (MG)

A jornalista E.O.R., 40, de Monte Carmelo (MG), vai aguardar as investigações do Ministério da Saúde sobre a fabricação inadequada do Microvlar para decidir se processa o laboratório Schering.
Mãe de dois adolescentes, aposentada por invalidez e com problemas cardíacos e renais, ela engravidou há cinco meses.
Ela foi a primeira das possíveis vítimas do remédio fraudado Microvlar em Minas Gerais.
A jornalista não conseguiu escapar na semana passada de um telefonema do presidente Fernando Henrique Cardoso, que se mostrou solidário com a jornalista.
O presidente quis saber se a jornalista estava passando bem ou precisando de algo, e colocou a assessoria do Ministério da Saúde à disposição. A ligação durou cerca de cinco minutos.
Na próxima semana E.O.R. deve responder ao telefonema do presidente com uma visita ao ministro José Serra (Saúde), em Brasília.
A jornalista quer saber como poderá comprovar na Justiça se é ou não mais uma vítima do medicamento feito com farinha de trigo.



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