especial para a Folha

A visita íntima também tem sido negada a presos portadores do vírus da Aids, especialmente se suas mulheres não são soropositivas.
Um diretor de presídio em São Paulo negou a visita alegando que visava preservar danos futuros à saúde da visitante.
O Ministério Público concordou com a postura do diretor, mas o caso acabou submetido à Vara das Execuções Penais da Capital.
A juíza Kenarik Felippe não aceitou a argumentação do diretor. Ela constatou que o casal vivia maritalmente, ambos tinham conhecimento da existência do vírus e usavam preservativos para evitar o contágio.
"A opção do ato sexual é pessoal, e o Estado não pode interferir nessa esfera. Se os dois têm pleno conhecimento da situação e desejam continuar o relacionamento, não há razão para impedi-los", diz a sentença.



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