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Sete pessoas morrem em enchentes no RN
ANDRÉA DE LIMA
da Agência Folha
Já são sete o número de mortos
em consequência das enchentes
que atingiram a Grande Natal
(RN) desde terça-feira.
A Defesa Civil contabilizou 4.000
desabrigados na capital. A metade
deles foi transferida para abrigos
municipais e os demais, segundo a
prefeitura, estão abrigados em casas de parentes.
Desde anteontem de manhã não
chove na cidade, mas a previsão,
segundo o Instituto Meteorológico de Recife (PE), é de mais chuvas para o fim-de-semana.
O Corpo de Bombeiros informou que 36 casas e uma escola
-o colégio Conceição Marques-
ficaram soterrados no deslizamento de terra ocorrido no vilarejo de Rio dos Índios de Baixo (a 30
quilômetros de Natal).
Seis dos sete corpos resgatados
sob os escombros do vilarejo foram enterrados ontem.
Apenas um permanecia no Instituto de Polícia Técnica para exame de necropsia. A suspeita é que
o corpo seria de um homem que
estava desaparecido há uma semana. Segundo peritos, ele deve ter
morrido há alguns dias, devido ao
estado avançado de decomposição do corpo.
As aulas na rede pública foram
suspensas na última quarta-feira.
Na rede particular, as aulas foram
retomadas ontem.
Ontem, o ministro Ovídio De
Angellis (Políticas Regionais) e o
secretário nacional de Defesa Civil
estiveram em Natal. Foram entregues 2.000 cestas básicas para os
desabrigados.
A BR-101, interditada na entrada
da capital, foi liberada. Uma campanha de solidariedade às vítimas
das enchentes começou a recolher
anteontem alimentos, remédios e
roupas.
De acordo com o secretário de
Turismo de Natal, Murilo Felinto,
37, "apenas as áreas ribeirinhas
permaneciam com alguns pontos
de alagamento".
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