São Paulo, sábado, 1 de agosto de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sete pessoas morrem em enchentes no RN

ANDRÉA DE LIMA
da Agência Folha

Já são sete o número de mortos em consequência das enchentes que atingiram a Grande Natal (RN) desde terça-feira.
A Defesa Civil contabilizou 4.000 desabrigados na capital. A metade deles foi transferida para abrigos municipais e os demais, segundo a prefeitura, estão abrigados em casas de parentes.
Desde anteontem de manhã não chove na cidade, mas a previsão, segundo o Instituto Meteorológico de Recife (PE), é de mais chuvas para o fim-de-semana.
O Corpo de Bombeiros informou que 36 casas e uma escola -o colégio Conceição Marques- ficaram soterrados no deslizamento de terra ocorrido no vilarejo de Rio dos Índios de Baixo (a 30 quilômetros de Natal).
Seis dos sete corpos resgatados sob os escombros do vilarejo foram enterrados ontem.
Apenas um permanecia no Instituto de Polícia Técnica para exame de necropsia. A suspeita é que o corpo seria de um homem que estava desaparecido há uma semana. Segundo peritos, ele deve ter morrido há alguns dias, devido ao estado avançado de decomposição do corpo.
As aulas na rede pública foram suspensas na última quarta-feira. Na rede particular, as aulas foram retomadas ontem.
Ontem, o ministro Ovídio De Angellis (Políticas Regionais) e o secretário nacional de Defesa Civil estiveram em Natal. Foram entregues 2.000 cestas básicas para os desabrigados.
A BR-101, interditada na entrada da capital, foi liberada. Uma campanha de solidariedade às vítimas das enchentes começou a recolher anteontem alimentos, remédios e roupas.
De acordo com o secretário de Turismo de Natal, Murilo Felinto, 37, "apenas as áreas ribeirinhas permaneciam com alguns pontos de alagamento".



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.