DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, informou ontem à tarde, por intermédio da Divisão de Comunicação Social, que a Operação Anaconda teve início na Justiça, e não na PF. Ele respondia a questionamentos do juiz João Carlos da Rocha Mattos, suspeito de ser o mentor de um esquema de venda de sentenças.
Horas antes, Rocha Mattos dissera que Lacerda havia sido "omisso e irresponsável porque permitiu que a PF investigasse juízes sem autorização judicial". Em resposta, a Divisão de Comunicação Social atribuiu a entrada da PF no caso a um pedido da Justiça federal em São Paulo, por meio do TRF da 3ª Região. A assessoria do TRF não quis comentar o caso. A Folha apurou que os mandados cumpridos pela PF foram assinados pela desembargadora federal Therezinha Cazerta, do TRF.


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