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Operário trabalha 24 h seguidas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA
Com fome, muito cansaço e empoeirado, José Romildo Carvalho,
32, era a imagem dos cerca de 250
homens que trabalharam dia e
noite para acabar com o blecaute
em Florianópolis. Após 24 horas
seguidas de trabalho, eles finalizaram a montagem da estrutura
emergencial que fez retornar a
energia à ilha de Santa Catarina.
"Estou muito cansado. Normalmente, um poste desses [com 20
m de altura] é erguido em duas
horas, duas horas e meia. Mas,
aqui, estamos levando a metade
do tempo", disse.
Casado e pai de um filho de cinco anos, Carvalho foi deslocado
de Rio do Sul (193 km de Florianópolis) para os trabalhos na ilha.
Mesmo sem luz, o empresário
Ismael Tadeu Costa, dono de um
empório de alimentos naturais no
centro da cidade, manteve sua loja aberta durante o blecaute. "Preciso ganhar dinheiro", disse. Apesar do esforço, o faturamento foi
pequeno. Anteontem, vendeu
cerca de 5% da média diária.
A praia da Joaquina se transformou em um oásis diante do caos
que se instalou em Florianópolis.
O local abriga uma etapa do campeonato mundial de surfe profissional World Championship
Tournament. Segundo a Polícia
Militar, 15 mil pessoas aproveitaram o dia de sol e o feriado forçado pelo ponto facultativo.
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