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São Paulo, sábado, 01 de novembro de 2003

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Operário trabalha 24 h seguidas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS
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Com fome, muito cansaço e empoeirado, José Romildo Carvalho, 32, era a imagem dos cerca de 250 homens que trabalharam dia e noite para acabar com o blecaute em Florianópolis. Após 24 horas seguidas de trabalho, eles finalizaram a montagem da estrutura emergencial que fez retornar a energia à ilha de Santa Catarina.
"Estou muito cansado. Normalmente, um poste desses [com 20 m de altura] é erguido em duas horas, duas horas e meia. Mas, aqui, estamos levando a metade do tempo", disse.
Casado e pai de um filho de cinco anos, Carvalho foi deslocado de Rio do Sul (193 km de Florianópolis) para os trabalhos na ilha.
Mesmo sem luz, o empresário Ismael Tadeu Costa, dono de um empório de alimentos naturais no centro da cidade, manteve sua loja aberta durante o blecaute. "Preciso ganhar dinheiro", disse. Apesar do esforço, o faturamento foi pequeno. Anteontem, vendeu cerca de 5% da média diária.
A praia da Joaquina se transformou em um oásis diante do caos que se instalou em Florianópolis. O local abriga uma etapa do campeonato mundial de surfe profissional World Championship Tournament. Segundo a Polícia Militar, 15 mil pessoas aproveitaram o dia de sol e o feriado forçado pelo ponto facultativo.


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