São Paulo, quinta-feira, 01 de novembro de 2007

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Demitidos por irregularidade são poupados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Entre os ex-servidores da Infraero que escaparam do pedido de indiciamento, três foram demitidos por determinação do ministro Jorge Hage (Controladoria Geral da União) acusados de irregularidades. São eles: Márcia Chaves, Fernando Brendaglia de Almeida e José Wellington Moura.
Ex-diretor comercial da Infraero, Brandaglia foi acusado pela CGU de cometer "uma série de irregularidades" para favorecer a empresa FS3 que vendeu para a Infraero um software, sem licitação, por R$ 26 milhões.
O braço direito de Carlos Wilson na Infraero, Eurico Loyo, e Eleuza Terezinha, que era responsável pelas obras nos aeroportos e responde a processos no TCU e na Justiça, também foram poupados.
Com apenas 22 páginas, contra 1.102 do relatório de Demóstenes, o texto aprovado pelos governistas não apontou as causas da crise aérea e ainda rejeitou a tese de corrupção na Infraero. Como sugestão para resolver os problemas da crise aérea propõe auditorias nas empresas de aviação.
Sobre o acidente com a TAM, quando morreram 199 pessoas, o relatório diz que se a TAM e a Anac tivessem adotado "normas mais rigorosas de segurança, vidas poderiam ter sido salvas".
O senador João Pedro, no entanto, disse que isso não significa que está responsabilizando as duas pelo acidente.


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