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Demitidos por irregularidade são poupados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Entre os ex-servidores da
Infraero que escaparam do
pedido de indiciamento, três
foram demitidos por determinação do ministro Jorge
Hage (Controladoria Geral
da União) acusados de irregularidades. São eles: Márcia
Chaves, Fernando Brendaglia de Almeida e José Wellington Moura.
Ex-diretor comercial da
Infraero, Brandaglia foi acusado pela CGU de cometer
"uma série de irregularidades" para favorecer a empresa FS3 que vendeu para a Infraero um software, sem licitação, por R$ 26 milhões.
O braço direito de Carlos
Wilson na Infraero, Eurico
Loyo, e Eleuza Terezinha,
que era responsável pelas
obras nos aeroportos e responde a processos no TCU e
na Justiça, também foram
poupados.
Com apenas 22 páginas,
contra 1.102 do relatório de
Demóstenes, o texto aprovado pelos governistas não
apontou as causas da crise
aérea e ainda rejeitou a tese
de corrupção na Infraero.
Como sugestão para resolver
os problemas da crise aérea
propõe auditorias nas empresas de aviação.
Sobre o acidente com a
TAM, quando morreram 199
pessoas, o relatório diz que
se a TAM e a Anac tivessem
adotado "normas mais rigorosas de segurança, vidas poderiam ter sido salvas".
O senador João Pedro, no
entanto, disse que isso não
significa que está responsabilizando as duas pelo acidente.
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