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INFÂNCIA
Governo federal lança plano com 200 ações sociais
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva lança hoje o plano de ação
do governo federal na área da infância e adolescência. São cerca de
200 ações divididas em quatro
grupos: saúde, educação, combate à Aids e proteção de crianças e
adolescentes contra abuso, exploração e violência.
O plano tem como base o projeto Presidente Amigo da Criança,
desenvolvido pela Fundação
Abrinq a partir do documento
"Um Mundo para as Crianças",
da ONU, que o governo brasileiro
assinou em maio de 2002.
Esse documento definiu as 21
metas que o país deveria cumprir
dentro de 15 anos. No plano que
será apresentado hoje, estão definidas as metas que Lula pretende
alcançar em sua gestão. Elas foram desenvolvidas em parceria
com entidades da sociedade civil e
aprovadas pelo Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente).
Um dos compromissos assumidos pelo governo foi a inclusão
dos projetos para crianças e adolescentes no Plano Plurianual de
Investimentos (PPA) -ação até
então inédita no país. Depois que
a aplicação dos recursos é definida, eles não podem ser transferidos para outras áreas.
A verba para essas 200 ações,
vinda de orçamentos de várias
áreas, é de R$ 55,9 bilhões nos
próximos quatro anos, segundo o
secretário especial dos Direitos
Humanos, Nilmário Miranda. O
recurso, porém, ainda precisa ser
aprovado pelo Congresso.
Miranda coordenará a comissão responsável pela implementação do plano, composta por representantes dos ministérios da
Educação, da Cultura, da Saúde,
da Assistência e Promoção Social,
do Trabalho e Emprego, de Minas
e Energia e do Planejamento.
Nas metas de saúde, por exemplo, estão previstas até 2010 a redução em no mínimo um terço
nas taxas de mortalidade infantil e
de menores de cinco anos e a diminuição -também em no mínimo um terço- da proporção
de famílias sem acesso a saneamento e água potável.
Segundo Miranda, R$ 10,7 bilhões estão previstos para saneamento e água potável. Para o ministro, as metas são sustentáveis.
"Houve essa preocupação. E acho
que podemos ir além, com outros
projetos. Há outros desafios."
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