São Paulo, quinta-feira, 02 de março de 2000


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Violência ultrapassa morros

da Sucursal do Rio

O mundo do tráfico de drogas ultrapassa as fronteiras dos morros e favelas e interfere no cotidiano do Rio com episódios tão diversos como o encontro, em janeiro, de pedaços de corpos humanos nas praias da zona sul.
Os membros, braços e pernas, eram o resultado de uma chacina no morro do Vidigal (zona sul). Acabaram assustando banhistas nas praias de Ipanema, Leblon e Arpoador. A chacina nunca foi esclarecida.
Também seriam de possíveis vítimas do tráfico as ossadas encontradas num cemitério clandestino na ilha do Morro Grande, na baía de Guanabara. Sete esqueletos e seis crânios estavam espalhados pelo manguezal.
Quando a Petrobras começou a cadastrar os pescadores que foram prejudicados pelo vazamento de óleo para receber ajuda de custo, nova interferência do tráfico: seus funcionários sofreram pressões de traficantes, que queriam indicar pessoas para a lista.
Além dos mortos nas guerras de traficantes contabilizados no levantamento da Folha, outros crimes se relacionaram com o tráfico na cidade.
No início desse mês, um tiroteio entre traficantes no morro da Mineira (zona norte) interrompeu uma festa de família e deixou 12 pessoas feridas.
Segundo a polícia, os traficantes teriam ordenado que os moradores encerrassem a festa. Desobedecidos, começaram a atirar e feriram os convidados. (FE)



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