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Violência ultrapassa morros
da Sucursal do Rio
O mundo do tráfico de drogas
ultrapassa as fronteiras dos morros e favelas e interfere no cotidiano do Rio com episódios tão diversos como o encontro, em janeiro, de pedaços de corpos humanos nas praias da zona sul.
Os membros, braços e pernas,
eram o resultado de uma chacina
no morro do Vidigal (zona sul).
Acabaram assustando banhistas
nas praias de Ipanema, Leblon e
Arpoador. A chacina nunca foi
esclarecida.
Também seriam de possíveis vítimas do tráfico as ossadas encontradas num cemitério clandestino
na ilha do Morro Grande, na baía
de Guanabara. Sete esqueletos e
seis crânios estavam espalhados
pelo manguezal.
Quando a Petrobras começou a
cadastrar os pescadores que foram prejudicados pelo vazamento de óleo para receber ajuda de
custo, nova interferência do tráfico: seus funcionários sofreram
pressões de traficantes, que queriam indicar pessoas para a lista.
Além dos mortos nas guerras de
traficantes contabilizados no levantamento da Folha, outros crimes se relacionaram com o tráfico na cidade.
No início desse mês, um tiroteio
entre traficantes no morro da Mineira (zona norte) interrompeu
uma festa de família e deixou 12
pessoas feridas.
Segundo a polícia, os traficantes
teriam ordenado que os moradores encerrassem a festa. Desobedecidos, começaram a atirar e feriram os convidados.
(FE)
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