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CERCO AO AUMENTO
Atos são contrários ao reajuste nas tarifas de ônibus em Florianópolis
Estudantes protestam pelo 3º dia
THIAGO REIS
DA AGÊNCIA FOLHA
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O prefeito de Florianópolis,
Dário Berger (PSDB), declarou
ontem que a "polícia não bate
em ninguém de graça" ao rebater as acusações dos movimentos estudantis de que há uma repressão truculenta da PM em
relação aos protestos contra o
aumento das tarifas de ônibus.
Berger disse que não quer
"que isso sirva para criar polêmica". "Mas eles estão armados
com pedras. Eles provocam."
Os líderes estudantis afirmam
que há "repressão brutal", com
balas de borracha e bombas de
efeito moral. "É uma demonstração inequívoca do despreparo da polícia no trato dos movimentos sociais", diz Rui da Luz,
presidente do Diretório Municipal do PT.
Ontem, os estudantes seguiram, pelo terceiro dia consecutivo, com os protestos em Florianópolis. Um grande ato está
marcado para hoje, às 18h.
O movimento é contra o reajuste médio de 8,8% nas passagens. No centro, o preço subiu
de R$ 1,60 para R$ 1,75. No norte e no sul da ilha, o bilhete, que
custava R$ 2,75, chegou a R$ 3.
Desde o início das manifestações, três estudantes já foram
presos. Entre eles, o líder do movimento estudantil pelo passe livre, Marcelo Pomar, 23.
Na manhã de ontem, cerca de
150 alunos da UFSC (federal de
Santa Catarina) interditaram o
Terminal de Trindade, como já
haviam feito anteontem.
Cem estudantes de Santa Maria (RS) também protestaram
contra o reajuste no preço do bilhete de ônibus para R$ 1,60. O
valor anterior era de R$ 1,35.
Colaborou a Agência Folha, em Porto
Alegre
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