São Paulo, quinta-feira, 02 de junho de 2005

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CERCO AO AUMENTO

Atos são contrários ao reajuste nas tarifas de ônibus em Florianópolis

Estudantes protestam pelo 3º dia

THIAGO REIS
DA AGÊNCIA FOLHA

MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PSDB), declarou ontem que a "polícia não bate em ninguém de graça" ao rebater as acusações dos movimentos estudantis de que há uma repressão truculenta da PM em relação aos protestos contra o aumento das tarifas de ônibus.
Berger disse que não quer "que isso sirva para criar polêmica". "Mas eles estão armados com pedras. Eles provocam."
Os líderes estudantis afirmam que há "repressão brutal", com balas de borracha e bombas de efeito moral. "É uma demonstração inequívoca do despreparo da polícia no trato dos movimentos sociais", diz Rui da Luz, presidente do Diretório Municipal do PT.
Ontem, os estudantes seguiram, pelo terceiro dia consecutivo, com os protestos em Florianópolis. Um grande ato está marcado para hoje, às 18h.
O movimento é contra o reajuste médio de 8,8% nas passagens. No centro, o preço subiu de R$ 1,60 para R$ 1,75. No norte e no sul da ilha, o bilhete, que custava R$ 2,75, chegou a R$ 3.
Desde o início das manifestações, três estudantes já foram presos. Entre eles, o líder do movimento estudantil pelo passe livre, Marcelo Pomar, 23.
Na manhã de ontem, cerca de 150 alunos da UFSC (federal de Santa Catarina) interditaram o Terminal de Trindade, como já haviam feito anteontem.
Cem estudantes de Santa Maria (RS) também protestaram contra o reajuste no preço do bilhete de ônibus para R$ 1,60. O valor anterior era de R$ 1,35.


Colaborou a Agência Folha, em Porto Alegre


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