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Acusados são ligados a políticos
da Reportagem Local
Depoimentos de funcionários do
Anhembi à polícia indicam que a
garantia de estabilidade na empresa é a ligação com algum político
ou mesmo com o prefeito.
O integrante da Coordenadoria
Especial do Negro (Cone) Sebastião Ogerso de Carvalho, por
exemplo, afirmou que foi indicado
para trabalhar no Anhembi diretamente pelo prefeito de São Paulo,
Celso Pitta.
Carvalho trabalha no gabinete
do prefeito e disse ter sido indicado por ser amigo particular de Pitta. A prática, denominada desvio
de função, é ilegal.
Outros três funcionários ligados
diretamente à primeira-dama, Nicéa Pitta, também disseram que,
apesar de cumprirem expediente
no Casa (Centro de Apoio Social e
Atendimento), iam todo final de
mês ao Anhembi para assinar a lista de presença.
O motorista João Ferreira Mello,
a secretária Neyva Cristina Bulgarelli e a assessora Natália Cláudia
Martins disseram ter sido contratados para trabalhar no Casa.
Parentes do deputado estadual
Hanna Garib também eram do
Anhembi. A mulher Valéria Badri
Hadi Gharib, o filho Ricardo Alexandre Gharib e o cunhado Fouad
Georges El Ghorayeb prestaram
depoimentos vagos e contraditórios, segundo o Ministério Público.
Foram ouvidos ainda três parentes do credor de Pitta, o empresário Jorge Yunes. Gilbert Beck e os
filhos Gilbert e Marcello Yunes Dib
Beck também não compareciam à
empresa.
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