São Paulo, domingo, 02 de setembro de 2007

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Paróquias alegam gastos de manutenção

DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA

As igrejas alegam que as taxas são cobradas de fornecedores de serviços de casamento para ajudar a manter as paróquias e as obras assistenciais. Algumas também afirmam que, se não cobrarem dos profissionais, os noivos terão de pagar mais caro.
A Nossa Senhora do Brasil afirma que, além da limpeza e pagamento de funcionários, é responsável pela manutenção de duas creches.
A Cruz Torta diz que passou a exigir dinheiro em vez de quatro cestas básicas em razão da "malandragem" dos profissionais, que enviavam "cestas básicas minúsculas".
A paróquia diz que teve uma experiência ruim há seis anos com um profissional que usou um equipamento de som que prejudicou a parte elétrica. No site da igreja, o padre Ilson Frossard fala que "toda a oferta deve ser espontânea, livre e alegre".
Segundo Alexandre Silvestre, responsável pelo guia de noivos da Igreja São Pedro São Paulo, as taxas são necessárias porque as igrejas cedem o espaço para os profissionais trabalharem. "O fotógrafo usa a parte elétrica, fiação etc. A taxa é uma forma de contribuir com os gastos".
Silvestre diz que "um fotógrafo de fora do guia até pode fazer seu trabalho, contanto que pague o mesmo que o fotógrafo credenciado paga para trabalhar o ano todo", diz. A taxa para profissional não-cadastrado, é de R$ 1.500.
Para o padre Gregório Teodoro, da Catedral Ortodoxa, é importante que haja uma seleção de profissionais. "As nossas cerimônias são diferentes, e os profissionais têm que se submeter às normas da igreja".
A igreja Perpétuo Socorro, que tem 32 profissionais de foto e vídeo cadastrados, afirmou que o dinheiro das taxas é utilizado na manutenção e em obras sociais.
O padre da igreja São José do Jardim Europa, cônego Roberto Pires, não respondeu aos recados deixados. (AB, CA e TR)


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