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Paróquias alegam gastos de manutenção
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA
As igrejas alegam que as taxas são cobradas de fornecedores de serviços de casamento para ajudar a manter as paróquias e as obras assistenciais. Algumas também
afirmam que, se não cobrarem dos profissionais, os noivos terão de pagar mais caro.
A Nossa Senhora do Brasil
afirma que, além da limpeza
e pagamento de funcionários, é responsável pela manutenção de duas creches.
A Cruz Torta diz que passou a exigir dinheiro em vez
de quatro cestas básicas em
razão da "malandragem" dos
profissionais, que enviavam
"cestas básicas minúsculas".
A paróquia diz que teve
uma experiência ruim há seis
anos com um profissional
que usou um equipamento
de som que prejudicou a parte elétrica. No site da igreja, o
padre Ilson Frossard fala que
"toda a oferta deve ser espontânea, livre e alegre".
Segundo Alexandre Silvestre, responsável pelo guia de
noivos da Igreja São Pedro
São Paulo, as taxas são necessárias porque as igrejas cedem o espaço para os profissionais trabalharem. "O fotógrafo usa a parte elétrica, fiação etc. A taxa é uma forma
de contribuir com os gastos".
Silvestre diz que "um fotógrafo de fora do guia até pode
fazer seu trabalho, contanto
que pague o mesmo que o fotógrafo credenciado paga para trabalhar o ano todo", diz.
A taxa para profissional não-cadastrado, é de R$ 1.500.
Para o padre Gregório
Teodoro, da Catedral Ortodoxa, é importante que haja
uma seleção de profissionais.
"As nossas cerimônias são
diferentes, e os profissionais
têm que se submeter às normas da igreja".
A igreja Perpétuo Socorro,
que tem 32 profissionais de
foto e vídeo cadastrados,
afirmou que o dinheiro das
taxas é utilizado na manutenção e em obras sociais.
O padre da igreja São José
do Jardim Europa, cônego
Roberto Pires, não respondeu aos recados deixados.
(AB, CA e TR)
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