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CRIME
Rapaz foi morto após acusar policiais
Transferidos PMs acusados de crime
da Reportagem Local
O Ministério Público e a Polícia
Militar confirmaram ontem à tarde que os dois PMs acusados de
terem participado do assassinato
do estudante Fábio Faquim de
Oliveira, 17, na última sexta-feira,
foram transferidos na última segunda-feira para o presídio Romão Gomes.
Eles estavam detidos preventivamente na Corregedoria da PM,
mas o pedido de prisão temporária de cinco dias dos dois suspeitos, feito pela Polícia Civil, que
também investiga o caso, foi aceito pela Justiça.
Também já foi definido que o
caso será julgado pelo 2º Tribunal
do Júri e eles devem também ser
alvo de investigação da PM e podem ser expulsos da coorporação.
O caso já está sendo acompanhado por dois promotores, segundo Carlos Cardoso, da assessoria especial de Direitos Humanos, do Ministério Público.
O estudante foi morto na última
sexta-feira com 14 tiros, a maioria
na cabeça, quando conversava
com amigos, na rua José Benedito
Pinto, na Vila Brasilândia.
O auxiliar de escritório Fernando Leandro da Silva, 21, que o
acompanhava, foi atingido no
olho. Ambos morreram no Hospital de Vila Penteado, após receberem os primeiros socorros.
Antes do crime, estava previsto
que o estudante iria à corregedoria na segunda-feira para tentar
reconhecer PMs que ele acusava
de abuso de autoridade.
A PM o havia prendido em flagrante em 30 de outubro sob a
acusação de dirigir uma moto
sem habilitação e portar uma pequena porção de maconha. No
caminho até a delegacia, segundo
contou Fábio, ele foi agredido.
Segundo testemunhas, os autores do crime são dois homens que
ocupavam uma moto cinza e usavam luvas e capacetes com visores
negros. Depois que o caso já estava sendo atendido no 45º DP, dois
PMs que não tinham participado
do caso, foram à delegacia pedir
informações, levantando suspeitas da delegada que cuidava da
ocorrência.
(MO)
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