|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bancário volta a
estudar economia
depois de 20 anos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O bancário Carlos Alberto da
Silveira, 48, retomou seus estudos de economia, interrompidos por duas vezes, devido ao
projeto ""Ulbra Gerações", promovido pela Universidade Luterana do Brasil, em Canoas
(RS). Fazia 20 anos que Silveira
largara a faculdade.
Primeiro, o bancário entrou
na PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica). Depois, na
Universidade Federal de Santa
Maria. Os estudos foram interrompidos devido a transferências no Banco do Brasil.
Para entrar na Ulbra, fez só
duas provas: de português e de
redação. O projeto permite essa facilidade a quem tem mais
de 35 anos. ""Acredito que seja
bom também para a própria
universidade, que aumenta o
número de alunos. Como fiquei afastado por muito tempo, seria difícil voltar pelo vestibular. Para a universidade, eu e
meus colegas da mesma faixa
etária passamos maturidade
aos mais jovens", afirma.
O bancário está há dois anos
na Ulbra. Faltam dois semestres para sua formatura e, com
isso, pretende tornar-se gerente-geral na sua agência.
Pelas três cadeiras que está
cursando, Silveira paga R$ 330
(R$ 110 cada). É o mesmo valor
que pagaria um egresso do vestibular convencional.
A oportunidade levou Carlos
Alberto Góes, 52, a se mudar,
seis anos atrás, do Rio para
Porto Alegre. Surdo, achou na
universidade a possibilidade de
ter atendimento especializado
para sua deficiência. Ingressou
também pelo ""Ulbra Gerações" e estuda Serviço Social.
Seus dois filhos, que também
têm deficiência auditiva, saíram de escolas especiais para
os cursos de Engenharia Mecânica e Letras da Ulbra.
Texto Anterior: Pastor comanda crescimento da Ulbra Próximo Texto: Alunos nem tentam vagas em públicas Índice
|