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Prefeitura vai trocar piso de toda a Paulista
Depois de 5 anos de discussões, foi aberta licitação para reforma das calçadas da via
Obras incluem também a avenida Doutor Arnaldo, que ganhará pequenas praças no entorno
das bancas de flores
EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Após cinco anos de discussões, foi aberta ontem a licitação para a reforma das calçadas
da avenida Paulista.
O piso será trocado em toda a
extensão da via -da praça Oswaldo Cruz à rua da Consolação. A sinalização também será
refeita. O custo total estimado
do projeto é de R$ 10 milhões.
Em uma segunda etapa, o
chamado mobiliário urbano será trocado. Aí estão incluídos lixeiras e tótens de sinalização.
De acordo com o secretário
de Coordenação de Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, cerca de 60 tótens foram roubados nos últimos anos e serão reinstalados.
A reforma na Paulista se integra ao projeto de melhorias da
região. As calçadas da avenida
Doutor Arnaldo também serão
reformadas e se enquadrarão
em novo projeto arquitetônico
que inclui pequenas praças no
entorno das bancas de flores. A
obra já foi contratada.
Além disso, cerca de 50 câmeras serão instaladas nas
duas avenidas e nas ruas que
cortam a Paulista. Matarazzo
disse que foi fechado acordo
com a Febraban (Federação
Brasileira de Bancos), que fará
a compra e a instalação das câmeras e as doará para a prefeitura. Custo total: R$ 4 milhões.
O secretário calcula que, se
não houver problema na licitação, toda reforma da região estará concluída até o fim do ano.
Matarazzo disse que, ao contrário do que está sendo feito
com ruas comerciais como a
Oscar Freire e a Avanhandava,
a reforma será bancada pela
própria prefeitura. "Trata-se de
uma via estrutural e é nossa
obrigação manter. Mas vamos
procurar os bancos e as grandes
empresas que estão instaladas
na Paulista para que nos ajudem a bancar a obra."
Nas ruas comerciais, parte do
custo das obras está sendo bancada pelas empresas.
Concreto
O piso que será colocado em
toda a extensão da Paulista foi
testado na própria avenida, entre as ruas Frei Caneca e Augusta, em frente ao Center 3.
O material usado é concreto
moldado in loco com juntas de
dilatação de latão. As cores são
um pouco diferentes do teste:
cinza médio nas esquinas e cinza grafite no resto.
A cor ficou um pouco mais
escura que a do teste. A explicação de Matarazzo: "É por causa
do chiclete que o pessoal joga.
Fizemos um pouco mais escuro
para confundir com a cor do
chiclete depois de pisado. Até
nisso a gente tem de pensar."
Colaborou JOSÉ ERNESTO CREDENDIO , da Reportagem Local
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