São Paulo, sábado, 03 de fevereiro de 2007

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"Eram cidadãos de bem", afirma mãe de vítima

DO "AGORA"

O clima ontem na rua Olga Benário era de tensão após a chacina que matou seis pessoas. Familiares e amigos das vítimas repetiam que elas não tinham envolvimento com criminosos e citaram ainda a proximidade de uma delegacia com o local dos assassinatos.
"Estamos muito abalados. Jamais achamos que isso fosse acontecer por aqui e bem nos fundos da delegacia", disse o tio de uma das vítimas, que não quis se identificar -o 72º DP (Vila Penteado) fica próximo do local.
Ele disse que todos eram amigos e costumavam se encontrar à noite para conversar. "Eram de boa índole. O meu sobrinho fazia bicos de pedreiro e já tinha tirado os documentos para servir o Exército."
Um morador, que também não quis se identificar, disse que ouviu muitos tiros. "Pareciam bombas. Eram rajadas e mais rajadas", disse ele. A namorada de Rafael, morto na chacina, estava inconformada. "Ele era trabalhador", afirmou ela, chorando.
No IML (Instituto Médico Legal), a mãe de Ewerton Damião Silva de Freitas, 18, estava muito emocionada. "Eles eram cidadãos de bem e trabalhavam. Ewerton ia começar o supletivo este ano", afirmou o tio da vítima.


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