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Viúva de Senna tem habeas corpus negado pela Justiça
DA SUCURSAL DO RIO
A Justiça negou ontem o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados de Adriana
Almeida por considerar que há
razões legais para mantê-la
presa.
Escutas telefônicas feitas pela polícia com autorização judicial revelaram que, dias antes
de ser presa, a viúva de Rennê
Senna teria ido para um hotel
na Barra da Tijuca (zona oeste)
a pedido de um dos seus advogados. O amante da cabeleireira, Róbson Oliveira, também ficou no local.
Em outra conversa, Adriana
afirma a um advogado que pretendia substituir o seu então
defensor Alexandre Dumans.
Segundo ela, Dumans não havia procurado testemunhas
que pudessem depor a seu favor. Ela diz ainda ao advogado
que estava desesperada pela
possibilidade de ser presa e que
era inocente.
Apesar da prisão de Adriana e
de ex-seguranças do milionário, a polícia ainda não descartou completamente a hipótese
de os irmãos dele estarem envolvidos em sua morte. Ontem,
o "Jornal da Band" divulgou a
entrevista de uma pessoa que
se diz advogada e amiga da família e que afirmou que Rennê
e sua filha, Renata Senna, teriam sido ameaçados de morte
por um dos irmãos dele.
Segundo essa pessoa, ele teria oferecido R$ 10 mil para
matar pai e filha e que eles "pagariam caro" pelo que estavam
fazendo. Renata, de acordo
com a reportagem, teria registrado a ameaça na delegacia de
Maricá. O "Jornal da Band"
afirma ainda que o irmão e sua
mulher trabalhavam para Rennê e teriam sido demitidos acusados de roubar o milionário.
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