São Paulo, sábado, 03 de fevereiro de 2007

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Viúva de Senna tem habeas corpus negado pela Justiça

DA SUCURSAL DO RIO

A Justiça negou ontem o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados de Adriana Almeida por considerar que há razões legais para mantê-la presa.
Escutas telefônicas feitas pela polícia com autorização judicial revelaram que, dias antes de ser presa, a viúva de Rennê Senna teria ido para um hotel na Barra da Tijuca (zona oeste) a pedido de um dos seus advogados. O amante da cabeleireira, Róbson Oliveira, também ficou no local.
Em outra conversa, Adriana afirma a um advogado que pretendia substituir o seu então defensor Alexandre Dumans. Segundo ela, Dumans não havia procurado testemunhas que pudessem depor a seu favor. Ela diz ainda ao advogado que estava desesperada pela possibilidade de ser presa e que era inocente.
Apesar da prisão de Adriana e de ex-seguranças do milionário, a polícia ainda não descartou completamente a hipótese de os irmãos dele estarem envolvidos em sua morte. Ontem, o "Jornal da Band" divulgou a entrevista de uma pessoa que se diz advogada e amiga da família e que afirmou que Rennê e sua filha, Renata Senna, teriam sido ameaçados de morte por um dos irmãos dele.
Segundo essa pessoa, ele teria oferecido R$ 10 mil para matar pai e filha e que eles "pagariam caro" pelo que estavam fazendo. Renata, de acordo com a reportagem, teria registrado a ameaça na delegacia de Maricá. O "Jornal da Band" afirma ainda que o irmão e sua mulher trabalhavam para Rennê e teriam sido demitidos acusados de roubar o milionário.


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