São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

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Religioso cubano radicado no Brasil é morto a tiros no Rio

Rafael Zamora Díaz estava havia 14 anos no país; ele foi assassinado ao chegar em casa, na zona sul da cidade

Polícia Civil trabalha com a hipótese de crime passional devido a um suposto relacionamento com uma mulher casada

FELIPE CARUSO
DO RIO

O presidente da Sociedade de Ifá e Cultura Afro-Cubana no Brasil, o jornalista cubano Rafael Zamora Díaz, foi assassinado a tiros na noite de anteontem ao chegar em casa, no bairro do Cosme Velho, na zona sul do Rio.
Díaz foi baleado diversas vezes enquanto estacionava o carro por volta das 21h.
O cubano morava no Brasil há pelo menos 14 anos.
A Polícia Civil trabalha principalmente com a hipótese de crime passional, devido a suposto relacionamento com uma mulher casada.
O delegado titular da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, Felipe Ettore, recebeu da família de Díaz um dossiê com informações sobre as ameaças de morte que ele vinha recebendo nos últimos meses e encaminhou para o Ministério Público.
O documento já teria sido enviado anteriormente ao Ministério Público, à Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
A OAB confirmou o recebimento do dossiê em 2010. Em tramitação na Comissão de Igualdade Racial, o documento, diz a OAB, não trazia informações sobre ameaças, apenas relatos de discriminação racial e religiosa.
Em processo que corre na 19ª Vara Criminal, o cubano é acusado de crime ambiental por maltratar animais em cultos religiosos.
Na investigação das acusações, um antigo revólver teria sido achado na casa do líder religioso.


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