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Alzheimer atinge mais a mulher
da Sucursal do Rio
O mal de Alzheimer, doença que
causa degeneração progressiva do
cérebro, atinge mais as mulheres
do que os homens. Nos Estados
Unidos, em cada cinco pessoas
com diagnóstico de Alzheimer,
três são mulheres.
Não há informações sobre o total de pessoas portadoras da doença no Brasil, mas nos EUA existem
4 milhões de casos diagnosticados
-2,4 milhões em mulheres.
Uma das razões para a maior incidência da doença nas mulheres
seria a redução da taxa de hormônios após a menopausa. "Há uma
aceleração na perda de memória
das mulheres depois da menopausa, e estudos mostram que uma terapia com reposição dos hormônios estrogênio e progesterona
atenua os problemas", diz a endocrinologista Denise Quinet Pifano.
Segundo ela, as pesquisas sobre
relação entre reposição hormonal
e as doenças degenerativas do cérebro, como Alzheimer, começaram a se intensificar nos anos 90.
Hoje já se sabe que a terapia hormonal não é útil apenas para atenuar os sintomas da menopausa.
Pode atuar na prevenção e atenuação dos efeitos das doenças degenerativas do cérebro, das doenças
cardiovasculares e da osteoporose.
Outra modificação trazida pela intensificação das pesquisas diz respeito ao tempo de utilização da terapia hormonal.
"Inicialmente falava-se em dez
anos de uso por causa do risco de
efeitos colaterais. Hoje, já se fala
em utilização sem prazo determinado", afirma Pifano.
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