São Paulo, Sábado, 03 de Julho de 1999
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Vice-presidente defende proposta

da Agência Folha, em Belo Horizonte

O vice-presidente da UNE, Márcio Jardim, disse ontem acreditar que as tendências de oposição à atual diretoria da entidade estão coesas em torno da eleição direta, com exceção do PCB. Sobre a forma como ela aconteceria, não existe uma definição e Jardim afirma que as negociações estão abertas.
Ele defende que a gestão da nova diretoria dure menos de um ano e que, nesse período, seja organizada uma eleição direta.
Jardim, que apóia a chapa Mudança, formada por militantes da Articulação Unidade na Luta (tendência petista), disse que, na eleição direta, seria mantida a proporcionalidade na direção da UNE.
Já a chapa Rompendo Amarras, ligada ao PSTU e à tendência Articulação de Esquerda do PT, quer que seja abolido o cargo de presidente e que a direção seja colegiada, com mandato de um ano e não de dois como é atualmente.
Os militantes de esquerda, que defendem as eleições diretas, desqualificam a participação de representantes do PFL no congresso, apesar de eles também serem a favor de mudança na escolha da direção.


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