São Paulo, sexta-feira, 03 de novembro de 2000

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PT quer taxa maior para prefeita

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de terem defendido uma taxa de remanejamento de 1% nos últimos sete anos, os vereadores de oposição defendem hoje um índice bem maior para o governo de Marta Suplicy (PT).
Durante os governos de Paulo Maluf (PPB) e Celso Pitta (PTN), a oposição quis reduzir a taxa, sempre em torno de 15%, mas não conseguiu votos suficientes.
A justificativa era que o índice alto era um "cheque em branco" dado ao prefeito.
Segundo o vereador Ítalo Cardoso (PT), da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, a situação agora é diferente.
"Defendemos uma taxa maior só para o primeiro ano de mandato, porque a prefeita que entra não participou da formulação do Orçamento e precisa fazer reajustes", disse.
O índice seria reduzido nos outros anos do governo de Marta e poderia ficar na faixa de 3%, segundo Cardoso.
"No segundo ano, é a própria gestão que organiza as contas, e, se tiver planejamento, não é necessário um índice alto", afirmou o vereador.
A oposição passou a defender uma taxa de 1% para Maluf e Pitta depois que esse índice foi aprovado para o governo da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1992), então do PT.
Ela começou o governo com um remanejamento de 10%, segundo o seu secretário das Finanças, Amir Khair. No Orçamento do segundo ano de mandato, a taxa foi reduzida para 1% pelos vereadores da oposição. (GP)


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