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PT quer taxa maior para prefeita
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de terem defendido
uma taxa de remanejamento de
1% nos últimos sete anos, os vereadores de oposição defendem
hoje um índice bem maior para o
governo de Marta Suplicy (PT).
Durante os governos de Paulo
Maluf (PPB) e Celso Pitta (PTN), a
oposição quis reduzir a taxa, sempre em torno de 15%, mas não
conseguiu votos suficientes.
A justificativa era que o índice
alto era um "cheque em branco"
dado ao prefeito.
Segundo o vereador Ítalo Cardoso (PT), da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, a situação agora é diferente.
"Defendemos uma taxa maior
só para o primeiro ano de mandato, porque a prefeita que entra
não participou da formulação do
Orçamento e precisa fazer reajustes", disse.
O índice seria reduzido nos outros anos do governo de Marta e
poderia ficar na faixa de 3%, segundo Cardoso.
"No segundo ano, é a própria
gestão que organiza as contas, e,
se tiver planejamento, não é necessário um índice alto", afirmou
o vereador.
A oposição passou a defender
uma taxa de 1% para Maluf e Pitta
depois que esse índice foi aprovado para o governo da ex-prefeita
Luiza Erundina (1989-1992), então do PT.
Ela começou o governo com um
remanejamento de 10%, segundo
o seu secretário das Finanças,
Amir Khair. No Orçamento do
segundo ano de mandato, a taxa
foi reduzida para 1% pelos vereadores da oposição.
(GP)
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