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Para vereador, há "contradição"
DA REPORTAGEM LOCAL
O vereador Paulo Roberto Faria
Lima (PMDB), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento
da Câmara Municipal e integrante
da bancada pró-Pitta, considera
uma "grande contradição" o PT
pedir uma taxa de remanejamento superior a 1%.
"Eles defenderam esse índice
nos últimos governos e agora, que
vão ser governo, não querem
mais. Que coerência é essa?",
questionou o vereador.
Faria Lima negou que os governistas estejam planejando engessar o próximo Orçamento. "Não
queremos que a comissão seja
acusada de ter prejudicado a nova
prefeita", disse.
O índice de remanejamento não
é consenso nem entre os governistas da própria comissão. O vereador Dito Salim (PPB) não vê
nenhuma contradição no PT defender a taxa superior a 1%. "Se
demos 15% para os últimos governos, por que não dar para o
PT? Eles têm os mesmos direitos."
O vereador José Amorim (PTB),
outro defensor de Pitta, tem a
mesma opinião. "Esse índice tem
de valer para todos", disse.
O vice-líder do governo na Câmara, Waldih Mutran (PPB), nega a existência de um grupo de
governistas que esteja se organizando em favor da taxa de 1%.
Mutran afirmou que defende a
proposta do prefeito que fixa a taxa em 15%. "Esse percentual é um
voto de confiança do prefeito. Se o
PT pedir algo diferente, está fazendo média e aí vou trabalhar até
por uma taxa de meio por cento",
disse o vereador, integrante da
"tropa de choque" de Pitta.
(GP)
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