DA REPORTAGEM LOCAL

Para resolver o problema da superlotação no metrô de São Paulo -e tentar equacionar o problema de transportes públicos na capital-, o governo do Estado tem um plano de investimentos a longo prazo, o Pitu (Programa Integrado de Transportes Urbanos).
Nele está prevista a expansão da malha metroviária em 289 km até 2020. O Pitu consumirá, no total, cerca de R$ 30 bilhões. A idéia é que mais de 80% dessa verba vá para a expansão do metrô. Mais quatro linhas seriam construídas, atendendo a um total de até 2,1 milhões de pessoas por dia.
Parte da expansão será financiada pelo modelo BOT (Bild Operate and Transfer), por meio do qual o concessionário fica responsável pela parte de acabamento, sistemas e pelos trens. Como retorno, explora a operação da linha por 30 anos. Depois disso, a concessão volta para o Estado.
O programa precisará recorrer também a recursos federais e municipais e terá de contar com a boa vontade dos futuros governos, além do entendimento com a prefeitura. (MV)


Texto Anterior: Transportes: Metrô de SP tem recorde de passageiros em outubro
Próximo Texto: SP é metrópole com menor rede
Índice