São Paulo, domingo, 4 de janeiro de 1998.



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Morador já não lembra de crimes

da Reportagem Local

O empresário Ary Gomes Neto, 50, faz força para lembrar-se do último assassinato ocorrido no Jardim Barro Branco, onde vive desde 1959. Pensa, pensa e diz: "Houve um homicídio de uma mulher na década passada. Foi um briga familiar. Antes disso, houve só um suicídio, há mais de 20 anos".
Jardim Barro Branco fica na região mais segura de São Paulo, chamada de norte 2. Está incrustado numa região militarizada. Dista menos de 1 km do hospital da PM, quase a mesma distância do presídio militar e do canil da PM e a dois quilômetros da academia da PM. "Se eu ligar para a Rota, vêm cinco viaturas em segundos."
É um oásis de tranquilidade, segundo os moradores. "Comparado com Santo Amaro, isso aqui é o paraíso", compara o economista aposentado Paul Kigar, 82, que vive desde 1956 no Barro Branco.
Quase todo mundo ali tem um vizinho militar, normalmente oficial. O mais graduado vizinho de Kigar foi comandante da PM no governo Montoro, o coronel Theseu Darci Bueno de Toledo. (MCC)



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