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Morador já não lembra de crimes
da Reportagem Local
O empresário Ary Gomes Neto,
50, faz força para lembrar-se do último assassinato ocorrido no Jardim Barro Branco, onde vive desde 1959. Pensa, pensa e diz: "Houve um homicídio de uma mulher
na década passada. Foi um briga
familiar. Antes disso, houve só um
suicídio, há mais de 20 anos".
Jardim Barro Branco fica na região mais segura de São Paulo,
chamada de norte 2. Está incrustado numa região militarizada. Dista
menos de 1 km do hospital da PM,
quase a mesma distância do presídio militar e do canil da PM e a dois
quilômetros da academia da PM.
"Se eu ligar para a Rota, vêm cinco
viaturas em segundos."
É um oásis de tranquilidade, segundo os moradores. "Comparado com Santo Amaro, isso aqui é o
paraíso", compara o economista
aposentado Paul Kigar, 82, que vive desde 1956 no Barro Branco.
Quase todo mundo ali tem um
vizinho militar, normalmente oficial. O mais graduado vizinho de
Kigar foi comandante da PM no
governo Montoro, o coronel Theseu Darci Bueno de Toledo.
(MCC)
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