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São Paulo, terça-feira, 04 de fevereiro de 2003

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FEBEM

Rebelião e fuga no interior vão ser apurados

DA REPORTAGEM LOCAL

A Febem mandou equipes de investigação para unidades do interior do Estado, como Bauru e Ribeirão Preto, com o objetivo de verificar por que ocorreram rebeliões e fugas naquelas unidades.
O discurso do governo sempre foi na linha de que instalações descentralizadas e menores, como as do interior, com 40 a 60 adolescentes, seriam a solução.
"São unidades com menos adolescentes, com alto grau de contenção. É inadmissível que haja rebeliões, quanto mais fugas", diz o presidente da Febem, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.
A principal suspeita da direção da Febem é que haja facilitação de funcionários. "Seriam alguns funcionários que estariam criando situações para que as unidades gerassem rebeliões, em razão de contrariedades, por problemas corporativistas, por causa de horas extras que cortamos."
O presidente do sindicato dos funcionários da instituição, Antônio Gilberto da Silva, nega participação de monitores em rebeliões e diz que o sindicato é contrário às horas extras. "Quem pede hora extra é a direção da Febem, por falta de funcionários."

Feridos
Cinco monitores ficaram feridos durante uma rebelião na unidade 30 da Febem de Franco da Rocha. Cerca de 250 menores fizeram 11 monitores reféns. O tumulto começou por volta das 23h de anteontem, quando os menores teriam batido em alguns monitores. Os reféns foram liberados à 0h45, antes da chegada da equipe de negociação. Na manhã de ontem, a Febem percebeu que nove internos haviam fugido. Até as 23h de ontem, nenhum havia sido recapturado. Foi a nona rebelião em Franco da Rocha somente neste ano. No último sábado, nove menores fugiram da unidade.


Colaborou o "Agora"


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