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FEBEM
Rebelião e fuga no interior vão ser apurados
DA REPORTAGEM LOCAL
A Febem mandou equipes de
investigação para unidades do interior do Estado, como Bauru e
Ribeirão Preto, com o objetivo de
verificar por que ocorreram rebeliões e fugas naquelas unidades.
O discurso do governo sempre
foi na linha de que instalações
descentralizadas e menores, como as do interior, com 40 a 60
adolescentes, seriam a solução.
"São unidades com menos adolescentes, com alto grau de contenção. É inadmissível que haja
rebeliões, quanto mais fugas", diz
o presidente da Febem, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.
A principal suspeita da direção
da Febem é que haja facilitação de
funcionários. "Seriam alguns funcionários que estariam criando situações para que as unidades gerassem rebeliões, em razão de
contrariedades, por problemas
corporativistas, por causa de horas extras que cortamos."
O presidente do sindicato dos
funcionários da instituição, Antônio Gilberto da Silva, nega participação de monitores em rebeliões
e diz que o sindicato é contrário às
horas extras. "Quem pede hora
extra é a direção da Febem, por
falta de funcionários."
Feridos
Cinco monitores ficaram feridos durante uma rebelião na unidade 30 da Febem de Franco da
Rocha. Cerca de 250 menores fizeram 11 monitores reféns. O tumulto começou por volta das 23h
de anteontem, quando os menores teriam batido em alguns monitores. Os reféns foram liberados
à 0h45, antes da chegada da equipe de negociação. Na manhã de
ontem, a Febem percebeu que nove internos haviam fugido. Até as
23h de ontem, nenhum havia sido
recapturado. Foi a nona rebelião
em Franco da Rocha somente
neste ano. No último sábado, nove menores fugiram da unidade.
Colaborou o "Agora"
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